Na madrugada desta segunda-feira (28), um crime brutal chocou os moradores do bairro Paraíso, em Santa Cruz, a 115 quilômetros de Natal. Luana Jamilly Lopes de Souza, de 21 anos, foi encontrada morta na rua César Marilde, com graves ferimentos na cabeça causados por golpes de capacete de motocicleta. O caso, envolto em mistério, está sob investigação da Polícia Civil, que trabalha com diferentes hipóteses para esclarecer a motivação e identificar os responsáveis.
De acordo com a Polícia Militar, populares relataram ter ouvido gritos de socorro durante a madrugada, seguidos pelo som de uma motocicleta em alta velocidade. Ao saírem de suas casas, encontraram Luana caída na via pública, já sem vida, com o rosto desfigurado e sangue ao redor. A cena chocante levou os moradores a acreditarem que o motociclista, que fugiu do local, seria o autor do crime. A hipótese de um crime passional é, até o momento, a principal linha de investigação, embora nenhuma possibilidade tenha sido descartada.
Uma segunda versão, colhida em depoimentos, aponta que Luana teria passado a noite em um evento privado acompanhada do namorado. Segundo o jovem, ele a deixou em casa por volta das 4h30, horário próximo ao momento em que a PM foi acionada após a descoberta do corpo, às 5h. Testemunhas, no entanto, relataram à polícia que dois veículos chegaram ao local do crime, e três homens desceram para agredir a vítima, desferindo golpes violentos, principalmente na cabeça. No local, os peritos encontraram três cápsulas de munição não deflagradas, mas ainda não há confirmação se Luana foi atingida por disparos de arma de fogo.
Um detalhe que intriga as autoridades é a localização do crime: o bairro Paraíso fica a uma distância considerável da residência de Luana, onde o namorado afirmou tê-la deixado. Essa inconsistência geográfica é um dos pontos centrais da investigação, que busca esclarecer como e por que a jovem foi parar no local onde foi assassinada.
O corpo de Luana foi encaminhado ao Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), para a realização de exames necroscópicos que possam trazer mais respostas sobre a dinâmica do crime. A Polícia Civil intensificou as diligências, coletando depoimentos e analisando possíveis imagens de câmeras de segurança na região, na tentativa de identificar os suspeitos e elucidar o caso.
A morte de Luana Jamilly deixou a comunidade de Santa Cruz em choque e reforçou a cobrança por justiça. As autoridades seguem mobilizadas para desvendar esse crime brutal e levar os responsáveis à prisão, enquanto familiares e amigos aguardam respostas para uma tragédia que, por ora, permanece sem solução.
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Fonte: Almeida / CM7