Brasil – Nesta quinta-feira, 24, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a prisão imediata do ex-presidente Fernando Collor de Mello, condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um desdobramento da Operação Lava Jato. A decisão veio após Moraes rejeitar um segundo recurso da defesa, que buscava rever a condenação.
Em 2023, Collor foi condenado porque, entre 2010 e 2014, enquanto era senador, teria usado sua influência para ajudar a empresa UTC Engenharia a conseguir contratos com a BR Distribuidora, uma subsidiária da Petrobras. Em troca, ele teria recebido R$ 20 milhões em propina, dinheiro ilícito pago de forma ilegal. Esses atos foram classificados como corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A defesa tentou evitar a prisão, alegando que os crimes estavam prescritos, ou seja, fora do prazo para punição, e que o caso deveria ser julgado por todos os ministros do STF, não apenas por Moraes. No entanto, Alexandre de Moraes negou os argumentos, alegando que o recurso só buscava atrasar a prisão. A defesa afirmou que Collor se apresentará para cumprir a pena.
A ordem de prisão será submetida a referendo em sessão virtual do STF nesta sexta-feira, 25, das 11h às 23h59, mas a execução da pena já está autorizada. A Polícia Federal deve cumprir o mandado na manhã de sexta.
Fonte: Almeida / CM7