Opinião de Primeira
Entre 1966 e 1974, os guerrilheiros que queriam implantar o comunismo no Brasil (nada a ver com Democracia, como confessaram seus líderes, anos depois!) roubaram, através de uma série de assaltos a bancos, nada menos do que 4 milhões de dólares, o que os tornou o grupo esquerdista mais rico do mundo, à época. Assaltaram 174 bancos e carros fortes; realizaram 40 atentados à bomba; sequestraram oito aviões comerciais e também quatro diplomatas estrangeiros. Carlos Marighela, o maior líder de todas estas ações, foi expulso do Partido Comunista porque era radical demais. Todos esses criminosos, muitos também vítimas da reação do Regime Militar implantado em 64, com mortes e tortura, o que é absolutamente condenável, foram anistiados no final do governo do presidente João Figueiredo. São estes os mesmos que são contra, agora, da anistia para a mulher que sujou de batom uma estátua e à velhinha da cadeira de rodas, presas no 8 de Janeiro. Aliás, foi Figueiredo quem alertou, à época: “vocês querem que este partido, o PT, seja considerado legal. Vou fazer isso. Mas quando essa gente chegar ao poder, vai querer implantar o comunismo. E para tirá-los de lá, só com muito derramamento de sangue dos brasileiros”.
A anistia ampla, geral e irrestrita foi assinada por Figueiredo no dia 28 de março de 1979, quando os exilados começaram a voltar ao país. Mesmo todos os que haviam cometido os piores crimes, de ambos os lados, foram absolvidos, ao menos legalmente, de suas ações. Anos depois, os esquerdistas foram indenizados e passaram a exigir que os militares fossem condenados, ou seja, que a anistia valia para eles, mas não para seus algozes. Durante décadas, a doutrinação da esquerda empurrou para o país a ideia de que apenas um lado foi vítima e apenas o outro foi criminoso. A tentativa de mudar a História, escondendo seus crimes e criminalizando todos os demais, aliás, é contumaz nos partidos que defendem o comunismo e os governos totalitários.
A anistia aos presos injustamente no 8 de Janeiro, alguns pobres coitados condenados a penas que nem assassinos ou chefes do tráfico o são, é o único caminho para se buscar uma pacificação do Brasil, hoje dividido ao meio entre direita e esquerda e entre a verdadeira Justiça e a que está sendo aplicada contra quem não reza pela cartilha do poder e de quem está ao lado dele. Não haverá paz sem anistia para os inocentes.
SAÚDE DO ESTADO: PROJETOS DE PRIVATIZAÇÃO DE TRÊS HOSPITAIS E CONSTRUÇÃO E MAIS UM ESTÃO ANDANDO
Ainda em sigilo, o governo de Rondônia está preparando novos e importantes passos na saúde do Estado e, principalmente, na Capital. Depois que o consórcio incompetente, que não conseguiu tirar o Heuro do chão e da desistência da compra de um novo hospital, até por causa do exagero dos preços, os caminhos devem ser outros. O primeiro deles é dar andamento à construção de mais um hospital próprio, com recursos do Estado e mais cerca de 100 milhões que os cofres estaduais devem receber da União, devolvendo o que foi cobrado a mais. Outros cerca de 70 milhões, seria o dinheiro destinado à compra que não se concretizou. Já estaria havendo uma procura de área para a obra. Mas há ainda um grande plano em andamento, com a execução de um projeto de privatização de pelo menos três unidades de saúde: o João Paulo II; o antigo Regina Pacis e os 40 leitos do Estado na UTI do Hospital AME. O start já teria sido dado. A empresa que assumiria os três hospitais é a mesma que controla, sob contrato com o Governo, o novo Hospital de Guajará Mirim. Trata-se da Medial, de Goiânia, especializada na área.
Haveria neste pacote, contudo, um efeito colateral. Para concretizar o projeto, terão que ser demitidos todos os emergenciais, alguns deles trabalhando desta forma há cerca de 10 anos, desde que ocorreu o último concurso público. A menos que haja um acordo formal com a nova empresa, se efetivamente a privatização for concretizada, para que priorize a contratação dos atuais emergenciais (médicos, enfermeiros, técnicos e outros) centenas de profissionais ficarão fora do mercado. Nas redes sociais de entidades médicas e de profissionais da área, este é o grande tema debatido. Em breve, serão dadas informações mais precisas sobre o assunto, nesta batalha do governo Marcos Rocha em encontrar soluções para melhorar cada vez mais a saúde pública.
DNIT JÁ COMEÇOU OBRAS EMERGENCIAL DE ELEVAÇÃO DA PISTA DA BR 425, EM DIREÇÃO A GUAJARÁ MIRIM
Tempo recorde para agir: o Dnit deslocou equipamentos, pessoal e pelo menos 10 mil metros cúbicos de material e já está executando um serviço emergencial, elevando o trecho alagado da BR 425, em direção a Guajará Mirim. “No KM 30 da BR 425, nas proximidades de Nova Mamoré, o Dnit iniciou uma ação emergencial, para enfrentar os impactos da cheia no nível da pista”, anunciou o engenheiro André Santos, diretor regional do órgão. Estão sendo colocadas pedras (material pétreo, na linguagem técnica) para elevação do nível da pista, nos pontos mais críticos da Rodovia, onde os alagamentos são mais intensos. André lembra que “o Dnit já tem experiência satisfatória, pelo registrado em anos anteriores”. Ele acrescenta que, em texto publicado nas redes sociais, que “este modelo de intervenção, com pedra, inclusive, foi recentemente adotado em operações semelhantes no Rio Grande do Sul”.
A BR 425 tem sofrido seguidamente com interrupções, principalmente no trecho do rio Araras, isolando Guajará Mirim do restante do Estado e do país. O Governo do Estado, via DER, já havia construído um desvio, também provisório, passando por uma fazenda privada. Agora, com o trabalho do Dnit, agindo com rapidez e conhecimento técnico, a tendência é que a ligação naquela Rodovia se restabeleça, até que as águas comecem a baixar. O ideal é que, para resolver o problema em definitivo, sejam programadas obras de elevação permanente da pista, em pelo menos onze quilômetros.
CARLOS MAGNO, NOME RESPEITADO EM TODO O ESTADO, DEVE SER O NOVO ADJUNTO DA CASA CIVIL
A política traz surpresas, mas apenas para quem não conhece seus meandros e o que se ouve pelos corredores. A indicação de Carlos Magno para a Casa Civil, como adjunto de Elias Rezende, já vinha sendo tratada há algum tempo. Aliás, desde antes da saída do ex-chefe do posto, Júnior Gonçalves. Carlos Magno, ex-prefeito de Ouro Preto; ex-deputado federal; ex-chefe da Casa Civil do governo Ivo Cassol e uma personalidade presente na vida pública há longos anos, é considerado um personagem de primeira linha, neste conturbado e emaranhado mundo da política. Sabe dialogar, sabe encurtar caminhos, conhece praticamente todas as lideranças dos poderes e atualmente é quase uma unanimidade para o posto em que está sendo indicado, embora, ao menos até a quinta-feira, sua nomeação não tivesse saído no Diário Oficial.
A última função pública que ocupou foi o de secretário municipal, no recém concluído governo de Hildon Chaves, cuidando da agricultura e das estradas vicinais. Mesmo injustiçado – sofreu enorme perseguição, chegou a ser preso, mesmo não tendo cometido nenhuma ilegalidade, provada depois de longos anos de um processo que jamais deveria ter existido – Carlos Magno continuou na vida pública, prestando importantes serviços a Rondônia. Na última eleição, teve outra decepção: ficou sem legenda no Podemos, então presidido pelo prefeito Léo Moraes e não pode concorrer a uma vaga de deputado estadual.
VÊM MAIS MUDANÇAS POR AÍ. ROCHA VAI TROCAR EQUIPÉ TAMBÉM EM OUTRAS ÁREAS ESTRATÉGICAS
Outras mudanças importantes começarão em breve. Na Casa Civil, por exemplo, já foram exonerados todos os antigos assessores. Sem exceção. O mesmo deve acontecer em outras áreas do Governo, inclusive algumas que são consideradas nevrálgicas. O governador Marcos Rocha está planejando e realizando as trocas com muitos cuidados. Com respeito aos seus parceiros políticos, mas também de olho nos seus planos futuros, relacionados com a disputa de uma das duas cadeiras a que Rondônia tem direito, ao Senado, Rocha pensa, analisa, ouve aliados e amigos e vai fazendo mudanças de acordo com o que considera o melhor para o Estado, para a governabilidade e, obviamente, que possa ajudá-lo em seus planos futuros. Claro que o ideal seria já se poder confirmar quem será trocado; onde as trocas serão feitas e quem assumirá a nova missão. A verdade é que tudo está sendo muito bem avaliado, muito bem analisado. A única decisão é que todos os que foram escolhidos por quem estava no poder antes, serão defenestrados.
A chegada de Carlos Magno e Isau Fonseca, ex-prefeito de Ji-Paraná, na nova equipe, entre outros nomes, deixa clara a preocupação não só política de Rocha, mas também de abrigar parceiros que vão ajudá-lo neste futuro próximo. Neste pacote, o comando do União Brasil, aliás, é também uma das metas que certamente darão solidez às pretensões do Governador rondoniense. As conversações continuam andando. Há setores importantes que trocarão de comando. Em breve tudo será anunciado publicamente.
LÉO DÁ AUMENTO GERAL AO FUNCIONALISMO APÓS 12 ANOS E PAGA PISO INTEGRAL AOS PROFESSORES
Junho está muito perto. Faltam apenas 80 dias. Os servidores municipais estão colocando calendários nas paredes de suas casas, riscando o tempo que falta. Pois será em junho que eles passarão a receber um reajuste geral de 4,83 por cento e os professores terão adicionados ao seu contra-cheque o valor integral do seu piso nacional. Hoje eles recebem a diferença fora do salário, ou seja, os valores extras não são computados para a aposentadoria, por exemplo. Quando o prefeito Léo Moraes, com menos de 100 dias de governo, numa reunião com o funcionalismo, anunciou as medidas, houve aplausos, alegria e emoção. No encontro, Léo afirmou que “para alguns professores, dependendo da classe atual, isso representa um aumento de quase 13 por cento”. E acrescentou: “para os técnicos educacionais também vamos garantir a revisão geral e, em ato contínuo, vamos conceder reajuste da diferença para alcançar o mesmo percentual do piso do magistério”. Será uma soma de 6,27 por cento mais 4,83% e mais 1,44. “Com planejamento e com estudo, nós estamos reparando uma grande injustiça que foi feita. Nossos educadores merecem respeito e estamos resolvendo essa situação”, disse, ao anunciar a decisão.
Mas teve mais: na mesma reunião, foi anunciada a prorrogação do auxílio de incentivo/gratificação paga aos servidores do grupo de apoio do quadro da educação e a concessão de dez dias de recesso para os técnicos, durante o período das férias escolares do meio do ano, “sem prejuízo da remuneração”, afirmou o Prefeito. Mesmo lamentando um déficit orçamentário de 30 milhões de reais, Léo decidiu anunciar os reajustes. “Após 12 anos, um Prefeito está concedendo uma revisão geral de forma integral no primeiro ano de governo”, informou.
FORÇAS DE SEGURANÇA, MP E JUDICIÁRIO UNIDOS DERROTARAM A BANDIDAGEM: OCORRÊNCIAS CAÍRAM BASTANTE NA CAPITAL
Polícia na rua, enfrentando a bandidagem. Os presos sem entrar por uma porta da Delegacia e sair pela outra. O Ministério Público e o Judiciário, parceiros das forças policiais e não se observando apenas os direitos humanos dos criminosos, mas se preocupando muito com suas vítimas. Guerra às facções, que tentaram dominar a Capital. Foi certamente esta soma de esforços que, algum tempo depois das facções tentarem dominar principalmente os conjuntos populares e da dura reação das forças de segurança, que Porto Velho pode comemorar a queda de vários tipos de crimes, em relação ao menos período (o primeiro trimestre) do ano passado. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, os percentuais a menos foram significativos. Os homicídios, por exemplo, caíram 27 por cento na Capital. Menos estupros (27 por cento); menos tentativas de homicídio (35 por cento) e roubo ao comércio, crime que diminuiu 35 por cento. O roubo a pessoas teve uma redução maior ainda: 53 por cento. Em todo o Estado, segundo o secretário de segurança Felipe Vital, os principais índices de atos criminosos também tiveram queda acentuada.
Em Porto Velho, foram as ações de todo o conjunto das polícias que conseguiram conter a onda de violência concretizada contra a cidade, depois que líderes de facções passaram a comandar ataques como, por exemplo, a queima de ônibus, tentando colocar a população como refém. Alguns destes facínoras, que ousaram atirar contra policiais, hoje estão prestando contas ao capeta. Outros, movidos pela covardia que os domina, porque só são corajosos quando fortemente armados ante vítimas impotentes, preferiram se entregar, para não irem para o mesmo caminho. Quando Governo, forças policiais, Ministério Público e Justiça se unem contra o crime, a bandidagem não tem nenhuma chance. Foi o que aconteceu por aqui!
TARCÍSIO GANHA MEDALHA MARECHAL RONDON TAMBÉM PELA PONTE DE ABUNÃ, QUE COMPLETA QUATRO ANOS
Ele tem, sim, muitas ligações com Rondônia. Quando militar, por exemplo, participando ativamente de obras e melhorias na Base Aérea de Porto Velho. Também atuou em obras da BR 364. Como ministro, tem seu dedo numa série de investimentos feitos no Estado. O grande destaque: a conclusão e entrega da ponte do Abunã, uma obra esperada há décadas e que foi concluída em 7 de maio de 2021, numa grande solenidade comandada pelo então presidente Jair Bolsonaro. O hoje governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, portanto, fez por merecer a homenagem que recebeu esta semana, segundo o governador Marcos Rocha, que entregou pessoalmente a Comenda Marechal Rondon, a mais alta condecoração concedida pelo Estado.
Tarcísio era ministro da Infraestrutura, quando a ponte do Madeira, com quase 1 quilômetro e meio de extensão foi inaugurada. À época, se tornou uma das maiores obras já construídas na Amazônia. A obra, que completará quatro anos no próximo 7 de maio, ligou o Acre ao restante do país, por terra e serve como travessia sobre o rio Madeira de cerca de dois mil veículos por dia. Estava abandonada, depois de mais de sete anos, quando foi concluída no governo passado. Tarcísio de Freitas foi um dos grandes responsáveis pela entrega da ponte. Ele comemorou a condecoração e disse que Marcos Rocha, “além de um grande governador, é um grande amigo”!
CÂMARA APROVA CRIAÇÃO DE COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO DOS DISTRITOS, ATRAVÉS DE PROPOSTA COLETIVA
Fiscalizar obras, serviços e recursos destinados aos distritos; propor soluções para os desafios locais em áreas como saúde, educação, transporte, turismo, agricultura, comércio e tecnologia; realizar audiências públicas e consultas populares; garantir que a voz das comunidades distritais seja considerada na formulação de políticas públicas. Essas são, na essência, as atribuições da Comissão de Integração Distrital, criada na Câmara de Vereadores de Porto Velho. A proposta foi construída de forma coletiva pelos vereadores Márcio Pacele (um dos que mais atuam na defesa das populações dos distritos) Adriano Gomes, Adalto da Bandeirantes, Wanoel Martins e Ellis Regina, que, juntos, reconheceram a necessidade de um canal institucional permanente para ouvir e encaminhar as demandas dos distritos, muitas vezes esquecidos nas políticas públicas do município.
Com a aprovação, os distritos ganham uma estrutura dentro da Câmara para acompanhar de perto obras, serviços públicos e investimentos, além de promover maior diálogo com a população e sugerir políticas voltadas ao desenvolvimento econômico e social dessas regiões. “Essa Comissão representa um avanço histórico para todos os distritos. Agora, teremos um espaço permanente na Câmara para acompanhar de perto as necessidades da nossa gente”, destacou Pacele, com o apoio de todos os demais vereadores.
PERGUNTINHA
Você sabia que os Correios do nosso Brasil, uma estatal quebrada, enfrentando dura e grave crise financeira, gastaram 38 milhões de reais em patrocínios no ano passado, inclusive uma verba de 4 milhões de reais para a última turnê do cantor Gilberto Gil, aliado ao governo Lula e ex-ministro dele?
Fonte: Sérgio Pires