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São Paulo registra 3 em cada 4 mortes por dengue no país em 2025

Brasil já teve mais de 338 mil casos e 131 mortes registradas só neste ano.


Três em cada quatro mortes por dengue ocorridas em 2025 foram registradas do estado de São Paulo, segundo informações do painel de monitoramento do Ministério da Saúde. Com mais de 100 mortes por dengue, o governo de SP vai anunciar medidas para combater a doença nesta quarta-feira (19).

Conforme o painel, o Brasil registrou 338.822 casos prováveis de dengue e 131 óbitos confirmados pela doença desde o começo do ano — destes, 102 ocorreram em São Paulo. Há ainda 331 óbitos em investigação. Entre os óbitos no país, 54% são do sexo feminino e 46% do masculino.

São Paulo lidera o ranking tanto no número de mortes quanto no número de casos. Com 102 óbitos confirmados, o estado é responsável por 77,86% das mortes registradas no país. A Secretaria de Saúde de São Paulo já contabiliza 104 mortes confirmadas. A diferença no número se deve apenas ao tempo de atualização do painel do Ministério da Saúde.

No ranking entre os estados com maior letalidade da doença aparecem ainda Goiás, Minas Gerais e Pará, que têm 5, 4 e 4 mortes cada um, respectivamente. Mato Grosso, Paraná e Rio de Janeiro registraram 3 óbitos cada. Acre e Bahia tiveram 2 óbitos cada, enquanto Amapá, Mato Grosso do Sul e Sergipe registraram apenas uma morte.

São Paulo também lidera o ranking de casos prováveis, com 198.347 registros. Minas Gerais aparece em segundo lugar, com 37.557 casos, seguido pelo Paraná, com 18.751 casos. Goiás (18.319) e Mato Grosso (13.607) completam os cinco estados com maior número de casos.

A faixa etária mais afetada pela dengue em 2025 foi a entre 20 e 29 anos, com 64.518 casos prováveis, seguida pela faixa de 30 a 39 anos (57.228) e 40 a 49 anos (52.894). Casos em outras faixas etárias também foram registrados. Os números reforçam a necessidade de prevenção em todas as idades.

Em relação à raça/cor, 50,1% dos casos prováveis foram registrados em pessoas brancas, seguidas por 32,9% em pardas. Pessoas amarelas, indígenas e pretas representaram 1,2%, 0,2% e 4,6% dos casos, respectivamente. Para 11% dos casos, a informação sobre raça/cor não foi informada ou é ignorada.

A CNN entrou em contato com o governo do estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Saúde, para pedir um posicionamento sobre o alto número de mortes. O Ministério da Saúde também foi procurado para explicar sobre uma avaliação do quadro e as medidas que serão adotadas, mas ambos ainda não retornaram. O espaço segue aberto e será atualizado conforme os órgãos se manifestarem.

Portal SGC

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