Após incêndios criminosos, circulação de ônibus segue suspensa; medida busca garantir segurança dos trabalhadores e usuários.
O serviço de transporte coletivo de Porto Velho (RO) permanece suspenso nesta quarta-feira (15), após mais de 50 mil usuários ficarem sem o transporte público devido a ataques a ônibus.
A Companhia de Ônibus Municipal (COM) havia anunciado a retomada parcial com 56 veículos em operação na manhã desta quarta-feira. Mas voltou a suspender os serviços poucas horas depois, para garantir a segurança dos trabalhadores e usuários.
As linhas estão suspensas desde segunda-feira (13), quando diversos ônibus foram incendiados em Porto Velho e em Candeias do Jamari, em ataques atribuídos a uma facção criminosa. A ação teria sido uma retaliação a operações policiais realizadas no residencial Orgulho do Madeira, na zona Leste da capital.
Primeiro atentado a ônibus do transporte coletivo
Na tarde da última segunda-feira (13), cerca de oito criminosos, encapuzados e usando máscaras de palhaço, invadiram um ônibus no conjunto habitacional Orgulho do Madeira. Os criminosos atearam fogo no veículo. No entanto, o motorista utilizou extintores e cpmseguiu conter o incêndio.
Após o ataque, os criminosos fugiram em direção a um igarapé próximo. A Polícia Militar foi acionada e deslocou várias equipes para realizar buscas na região, para localizar e prender os responsáveis pelo ato criminoso.
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Ataques em Candeias do Jamari e Itapuã D’Oeste
Ainda na noite da última segunda-feira (13), uma série de ataques a ônibus foi registrada em Candeias do Jamari e Itapuã D’Oeste, em Rondônia.
Em Candeias do Jamari, criminosos incendiaram um coletivo e fugiram do local antes da chegada das equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Simultaneamente, em Porto Velho, um ônibus foi completamente destruído após um incêndio criminoso na Avenida Imigrantes, no bairro Costa e Silva.
Outro ataque foi confirmado no município de Itapuã do Oeste, onde um ônibus escolar foi incendiado na Rua Ana Ferreira, na região central da cidade.
As autoridades acreditam que os ataques podem ter sido coordenados por uma organização criminosa com atuação nacional. Equipes da Polícia Militar e policiais civis estão realizando diligências para identificar e capturar os responsáveis pelos crimes.
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Portal SGC