Início POLÍTICA Vídeo mostra momento em que homem detona explosivos em frente ao STF

Vídeo mostra momento em que homem detona explosivos em frente ao STF

Artefatos foram detonados em um carro no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados e em frente ao STF, na noite de quarta-feira (13). Homem morto na Praça dos Três Poderes era o dono de veículo com explosivos.

Explosões em Brasília: vídeo mostra ação do homem em frente ao STF

Um vídeo de uma câmera de segurança mostra o momento em que Francisco Wanderley se aproxima do Supremo Tribunal Federal (STF) com artefatos explosivos na noite desta quarta-feira (13). Ele morreu após uma série de explosões na Praça dos Três Poderes. As imagens foram obtidas com exclusividade pela TV Globo.

As imagens mostram o homem se aproximando da estátua da Justiça e jogando algo no monumento. Imediatamente, um segurança da Polícia Judiciária se aproxima e faz uma abordagem. Francisco, então, recua e lança artefatos explosivos em direção ao STF

Na sequência, ele acende um novo artefato que explode com ele. Mais agentes do STF se aproximam e, na sequência, Francisco Wanderley aparece deitado no chão. Ele morreu em decorrência das explosões.

A Polícia Militar do Distrito Federal fez uma varredura, na manhã desta quinta-feira (14), em frente ao STF. O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) desativou artefatos explosivos encontrados ao redor da praça.

Os militares encontraram:

  • um relógio com contagem regressiva no corpo de Francisco Wanderley;
  • dois artefatos explosivos no cinto do homem;
  • um artefato explosivo próximo ao corpo;
  • um extintor de incêndio adaptado para explosão próximo ao corpo.

Vídeo mostra momento das explosões em frente ao STF — Foto: Reprodução/GloboNews

Além das explosões em frente ao STF, momentos antes, outras explosões aconteceram em um carro que estava no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados. O carro está no nome de Francisco, segundo o delegado-geral de Santa Catarina Ulisses Gabriel.

A Polícia Federal (PF) instaurou inquérito para apurar as duas explosões. O caso é investigado como ato terrorista, segundo informou o diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues.

O homem tinha residência fixa em Rio do Sul, em Santa Catarina, onde se candidatou a vereador pelo PL em 2020. De acordo com a PF, ele tinha alugado “há vários meses” uma casa em Ceilândia, a cerca de 30 quilômetros do local das explosões. No imóvel, foram achados artefatos explosivos do mesmo tipo usado na Praça dos Três Poderes.

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