O líder da ala política do Hamas, Ismail Haniyeh (foto), foi eliminado em Teerã na manhã desta quarta-feira, 31 de julho.
A morte foi primeiro relatada pela Press TV, do Irã, e pelo canal saudita Al-Arabiya. O Hamas e a Guarda Revolucionária do Irã, braço das Forças Armadas iranianas, confirmaram a notícia.
O grupo terrorista e o regime iraniano apenas afirmaram que Haniyeh morreu enquanto estava em repouso, mas não deram mais detalhes. O guarda-costas dele também morreu.
O Hamas atribuiu a morte a um ataque de Israel. Membro do gabinete político do Hamas, Musa Abu Marzouk declarou: “A eliminação de Haniyeh é um ato covarde e não passará em branco”.
A Guarda Revolucionária afirmou que o incidente está sob investigação e deve dar mais detalhes nesta quarta-feira, 31, mas ainda não acusou os israelenses.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) não se pronunciaram sobre o tema até à 0h50 (horário de Brasília).
Ex-porta-voz das FDI, Jonathan Conricus afirmou no X: “Fazia muito tempo que o mundo livre não recebia boas notícias vindas de Teerã. Hoje é um bom dia para a liberdade e um mau dia para ser um terrorista covarde, em Beirute ou em Teerã”.
Atualmente, ele é membro sênior da Fundação para Defesa das Democracias (FDD).
Reunião com o aiatolá
Haniyeh estava em Teerã para comparecer à posse do recém-eleito presidente iraniano Masoud Pezeshkian.
Mais cedo nesta terça, Haniyeh e o secretário-geral da Jihad Islâmica Palestina, Ziyad Al-Nakhaleh, se reuniram com o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã. Teerã é o principal patrocinador do terrorismo no Oriente Médio e financia ambos os grupos terroristas palestinos.
O novo presidente iraniano, Pezeshkian, prometeu a Al-Nakhaleh, no dia anterio, na segunda, 29, que o regime manteria o apoio à “resistência palestina” contra Israel.
As últimas fotos do mártir Ismail Haniyeh em Teerã
Fonte: Omadeira