Quinta-feira, Setembro 19, 2024
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Venezuela em “Modo Maduro”: Gonzáles vence, mas quem leva o troféu é a fraude!

Mundo – Ah, a Venezuela! Terra de belezas naturais, arepas deliciosas e… fraudes eleitorais que fariam até o Tio Patinhas se sentir um amador. Nossa estrela da semana é María Corina Machado, que trouxe à tona mais um escândalo que mostra que as eleições por lá têm mais reviravoltas que novela mexicana. Segundo nossa heroína da oposição, todas as atas que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) liberou (40% do total) mostram que Edmundo Gonzáles venceu com 70% dos votos. Mas, como sabemos, no jogo de Maduro, quem define as regras é ele, e o CNE é só o apito do juiz comprado.

O CNE, que já é praticamente o “Clube de Nicólas e seus Envolvidos”, resolveu liberar uma parte das atas eleitorais. E adivinhem só? Nessas, Gonzáles está dando um banho, ganhando com 70% dos votos. Agora, para quem pensava que as eleições eram uma competição justa, desculpem decepcionar, mas parece que o que temos aqui é mais um jogo de “Maduro uno!”, onde só se ganha com as cartas marcadas.

Enquanto o CNE segura as outras 60% das atas como se fossem a última fatia de bolo na festa, fica claro que a transparência nas eleições venezuelanas é tão rara quanto gasolina barata no país. É quase como se Maduro estivesse jogando War sozinho, movendo as peças e declarando vitória a cada rodada.

A situação é tão absurda que até o pessoal da comédia está com inveja. Afinal, se fosse uma peça de teatro, a Venezuela estaria concorrendo ao prêmio de “Melhor Comédia do Ano”. María Corina Machado, sem perder tempo, veio a público para denunciar essa palhaçada e, claro, foi logo taxada de subversiva. Aparentemente, querer que as eleições sejam justas e livres é um ato de rebeldia em terras bolivarianas.

Mas não se engane, caro leitor, isso é sério. A manipulação de votos e a recusa em liberar as atas restantes são uma afronta direta à liberdade de expressão e ao direito fundamental de todo cidadão de escolher seus líderes de maneira justa.

É como se dissessem ao povo venezuelano: “Nós decidimos por vocês, agora voltem para as filas de pão e fiquem quietos.”

No final das contas, a saga das eleições venezuelanas é um lembrete amargo de como regimes autoritários distorcem a realidade para manter o poder.

*No jornal, seguimos firmes na defesa da liberdade de expressão, laicismo, igualdade e no combate a todas as formas de intolerância e opressão.

Porque, convenhamos, ética e justiça não são apenas palavras bonitas para colocar em discursos – são fundamentos essenciais que deveriam guiar todas as nações.

E enquanto houver quem lute por esses valores, como María Corina Machado, ainda há esperança de que o jogo mude.

Veja vídeo:

Por: Jornalista 11 / CM7 Brasil

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