Brasileiras buscam medalha inédita na final por equipes da ginástica artística feminina nesta terça-feira (30/7). Acompanhe
A Bercy Arena receberá um espetáculo à parte na tarde desta terça-feira (30/7). Às 13h15, o Brasil inicia jornada em busca da medalha inédita na final por equipes da ginástica artística feminina. Sob liderança de Rebeca Andrade, as brasileiras chegam como favoritas e irão com força total para a disputa pelo pódio.
As brasileiras começam a rotação nas barras assimétricas e seguem a disputa na trave de equilíbrio, solo e encerram a sua participação no salto. Na classificação, o Brasil terminou na 4ª posição, com pontuação de 166.499 e uma diferença de apenas 0,129 pontos para as chinesas, que ficaram na 3ª colocação.
Brasileiras podem conquistar primeira medalha por equipe da modalidade feminina em Olímpiada.
Rebeca Andrade é o principal nome da competição
Julia Soares Fez sua estréia de forma brilhante no último domingo (28/7)
As oito equipes classificadas para a final já entraram na Bercy Arena e aquecem para o início da competição.
Rebeca Andrade brilha nas barras
As brasileiras iniciam a primeira rotação nas barras paralelas. No aquecimento, Flávia Saraiva sofreu queda feia e preocupou a comissão técnica da equipe. A brasileira precisou de atendimento médico por machucado no supercílio, mas aparenta estar bem e seguirá na competição.
Lorrane Oliveira abriu a participação brasileira no aparelho e fez série segura com poucas falhas. Na saída, a ginasta não cravou a rotina mas recebeu nota de 13.0. Na sequência, Flávia Saraiva se apresentou com tranquilidade, completou a série sem erros e recebeu nota de 13.666.
Estreia brilhante na grande decisão. Rebeca Andrade começou a final com série cravada e sem erros na barra assimétrica. Após apresentação fantástica, a ginasta recebeu a maior nota do Brasil no aparelho e ganhou 14.533.
Flávia Saraiva com corte no supercílio
Rebeca Andrade tirou 14.533
Flavinha tirou 13.666 nas barras assimétricas
Flavia Saraiva machucou-se ao cair no aquecimento
Julia Soares na trave
Júlia Soares sofre queda na trave
O Brasil começou a segunda rotação na trava, com Júlia Soares. A brasileira começou bem a série, com a entrada que leva seu nome, realizou o triplo giro de cócoras sem dificuldades e completou o combo de mortais sem desequilíbrio. Apesar da segurança, a ginasta sofreu queda no elemento seguinte e terá um desconto na nota. Soares terminou o restante da coreografia sem dificuldades e recebeu 12.400 ao final, ficando decepcionada com a pontuação.
Flavinha subiu na trave em seguida. Realizou boa apresentação com elementos acrobáticos bem executados e série de acrobacias próxima da perfeição. A brasileira teve apenas um pequeno desequilíbrio após sequência acrobática, mas terminou a coreografia com tranquilidade e saiu com um um passo grande ao fim, recebendo nota de 13.433.
Rebeca Andrade encerrou a participação do Brasil com execução firme e segura. Cumpriu todos os requisitos exigidos, conectou as sequências acrobáticas e teve apenas um desequilíbrio após salto. Apesar da falha, a favorita do Brasil terminou bem a série e recebeu a maior nota brasileira do aparelho, com 14.133.
Solo
O Brasil terminou as duas primeiras rotações na 6ª posição, mas seguiu para o seu aparelho mais forte com a esperança de subir no ranking. Júlia Soares abriu as coreografias brasileiras no solo com série cravada e animou a torcida na Bercy Arena ao som de Raça Negra e Edith Piaf. Em meio a sorrisos, a brasileira recebeu nota de 13.233.
Fonte: Ana Beatriz Martins / Metrópoles