Quinta-feira, Setembro 19, 2024
spot_img
InícioESPORTESBrasil busca medalha inédita na final por equipes da ginástica

Brasil busca medalha inédita na final por equipes da ginástica

Brasileiras buscam medalha inédita na final por equipes da ginástica artística feminina nesta terça-feira (30/7). Acompanhe

A Bercy Arena receberá um espetáculo à parte na tarde desta terça-feira (30/7). Às 13h15, o Brasil inicia jornada em busca da medalha inédita na final por equipes da ginástica artística feminina. Sob liderança de Rebeca Andrade, as brasileiras chegam como favoritas e irão com força total para a disputa pelo pódio.

As brasileiras começam a rotação nas barras assimétricas e seguem a disputa na trave de equilíbrio, solo e encerram a sua participação no salto. Na classificação, o Brasil terminou na 4ª posição, com pontuação de 166.499 e uma diferença de apenas 0,129 pontos para as chinesas, que ficaram na 3ª colocação.

Brasileiras podem conquistar primeira medalha por equipe da modalidade feminina em Olímpiada.

Rebeca Andrade é o principal nome da competição

Julia Soares Fez sua estréia de forma brilhante no último domingo (28/7)

As oito equipes classificadas para a final já entraram na Bercy Arena e aquecem para o início da competição.

Rebeca Andrade brilha nas barras

As brasileiras iniciam a primeira rotação nas barras paralelas. No aquecimento, Flávia Saraiva sofreu queda feia e preocupou a comissão técnica da equipe. A brasileira precisou de atendimento médico por machucado no supercílio, mas aparenta estar bem e seguirá na competição.

Lorrane Oliveira abriu a participação brasileira no aparelho e fez série segura com poucas falhas. Na saída, a ginasta não cravou a rotina mas recebeu nota de 13.0. Na sequência, Flávia Saraiva se apresentou com tranquilidade, completou a série sem erros e recebeu nota de 13.666.

Estreia brilhante na grande decisão. Rebeca Andrade começou a final com série cravada e sem erros na barra assimétrica. Após apresentação fantástica, a ginasta recebeu a maior nota do Brasil no aparelho e ganhou 14.533.

Flávia Saraiva com corte no supercílio

Rebeca Andrade tirou 14.533

Flavinha tirou 13.666 nas barras assimétricas

Flavia Saraiva machucou-se ao cair no aquecimento

Julia Soares na trave

Júlia Soares sofre queda na trave

O Brasil começou a segunda rotação na trava, com Júlia Soares. A brasileira começou bem a série, com a entrada que leva seu nome, realizou o triplo giro de cócoras sem dificuldades e completou o combo de mortais sem desequilíbrio. Apesar da segurança, a ginasta sofreu queda no elemento seguinte e terá um desconto na nota. Soares terminou o restante da coreografia sem dificuldades e recebeu 12.400 ao final, ficando decepcionada com a pontuação.

Flavinha subiu na trave em seguida. Realizou boa apresentação com elementos acrobáticos bem executados e série de acrobacias próxima da perfeição. A brasileira teve apenas um pequeno desequilíbrio após sequência acrobática, mas terminou a coreografia com tranquilidade e saiu com um um passo grande ao fim, recebendo nota de 13.433.

Rebeca Andrade encerrou a participação do Brasil com execução firme e segura. Cumpriu todos os requisitos exigidos, conectou as sequências acrobáticas e teve apenas um desequilíbrio após salto. Apesar da falha, a favorita do Brasil terminou bem a série e recebeu a maior nota brasileira do aparelho, com 14.133.

Solo

O Brasil terminou as duas primeiras rotações na 6ª posição, mas seguiu para o seu aparelho mais forte com a esperança de subir no ranking. Júlia Soares abriu as coreografias brasileiras no solo com série cravada e animou a torcida na Bercy Arena ao som de Raça Negra e Edith Piaf. Em meio a sorrisos, a brasileira recebeu nota de 13.233.

Fonte: Ana Beatriz Martins / Metrópoles

ÚLTIMAS NOTÍCIAS