Sexta-feira, Novembro 22, 2024
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Após denúncia de abuso sexual, militares são exonerados de ministério

A exoneração dos militares Ubiratan Poty e Armindo Medeiros foram publicadas na edição desta segunda-feira (29/7) do Diário Oficial da União

Dois militares do Ministério da Defesa foram exonerados dos cargos após denúncia de abuso sexual. Os oficiais teriam abusado sexualmente de uma funcionária terceirizada do ministério durante uma viagem oficial a Manaus (AM). As exonerações dos militares foram publicadas na edição do Diário Oficial da União desta segunda-feira (29/7).

Os acusados são o ex-diretor do programa Calha Norte, da secretaria-geral do Ministério da Defesa, Ubiratan Poty, e o ex-coordenador-geral de engenharia do Calha Norte, Armindo Nunes de Medeiros Júnior.

Segundo a denúncia, o assédio teria acontecido durante uma viagem oficial do programa a Manaus nos dias 15 a 19 de julho. A funcionária terceirizada do ministério teria sido abusada durante um jantar com autoridades locais para celebrar o fim da visita, um dia antes da delegação retornar para Brasília.

Ubiratan e Armindo teriam passado as mãos nas partes íntimas da mulher. Na última terça-feira (23/7), a funcionária realizou uma denúncia na secretaria-geral do Ministério da Defesa, que decidiu afastar os oficiais dos cargos.

As duas exonerações foram a pedido — manifestação unilateral e expressa de vontade do servidor em deixar de ocupar o cargo público. Ubiratan Poty foi afastado do cargo na última quinta-feira (25/7), e Armindo Medeiros foi afastado no dia anterior.

Em nota, o Ministério da Defesa disse que repudia qualquer ato de assédio moral ou sexual.

“Diante do recebimento de denúncia, é imediatamente iniciada uma investigação rigorosa e independente para apurar os fatos, garantindo o sigilo das apurações e a preservação dos dados pessoais dos envolvidos, na forma da lei. Se comprovadas irregularidades, serão aplicadas as sanções cabíveis”.

O jornal tentou entrar em contato com Armindo Medeiros e Ubiratan Poty, mas não obteve sucesso. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

Fonte: José Augusto Limão, Caio Figueiredo / Metrópoles

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