Sexta-feira, Setembro 20, 2024
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Moto é arremessada e fica presa em fiação após queda de balão

Balão caiu em Aricanduva, na zona leste de SP, na madrugada desta segunda (22/7), e deixou residências sem energia. Não houve feridos

São Paulo — Uma moto foi arremessada para o alto e ficou presa na fiação ao ser atingida por um balão que depois caiu em Aricanduva, na zona leste de São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (22/7). Nas redes sociais, moradores registraram a cena (imagem em destaque). Não há registro de pessoas feridas.

O balão caiu sobre a fiação elétrica nas ruas Petrobras e Alto Belo. Residências dos quarteirões no entorno estavam sem energia elétrica até o início da manhã.

Parte da estrutura do balão caiu dentro do pátio da creche Ingrid Vitória. Outra parte ficou presa na fiação elétrica da rua.

Moradores da região registraram passagem do balão
Balão sobrevoou zona leste de SP
Balão passou perto de prédios e casas
queda provocou danos á fiação elétrica e corte no fornecimento de energia
balão de grande dimensão cai em pátio de creche
restos do balão ficaram pendurados na fiação

Em nota enviada ao jornal, a Enel Distribuição São Paulo informou que a queda causou a interrupção do fornecimento de energia em algumas localidades da região. Técnicos da companhia trabalham nos reparos e cerca de 95% dos clientes afetados já tiveram o fornecimento restabelecido.

O Corpo de Bombeiros atendeu a ocorrência por volta das 3h30. Três viaturas foram encaminhadas ao local.

Um morador contou ao Bom Dia SP, da TV Globo, que ouviu um estouro na madrugada e logo saiu de casa para verificar a situação. Ao notar os restos do balão pendurados na fiação em frente à sua casa, por medo de incêndio, não teve mais coragem de voltar à residência e permaneceu na rua durante a madrugada.

Quem é flagrado soltando balão pode responder ao artigo 261 do Código Penal Brasileiro, que trata da exposição de perigo a embarcações ou aeronaves próprias ou de terceiros, bem como de qualquer ato que dificulte ou impeça a navegação marítima, fluvial ou aérea. Nesse caso, a pena de reclusão varia de dois a cinco anos.

Fabricar, vender, transportar e soltar balões também é crime previsto no artigo 42 da Lei nº 9.605/98, dos crimes contra a flora: “fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano”. A pena é de prisão de 1 a 3 anos, ou multa, ou ambas, cumulativamente. Vale ressaltar que crimes ambientais são inafiançáveis.

Fonte: Camila Olivo / Metrópoles

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