A situação da saúde pública de Rondônia nunca viveu um período tão difícil. O descaso do governo do estado com o setor ultrapassa o limite do bom senso e chega à casa da irresponsabilidade administrativa e o responsável pelo quadro em que se encontra a saúde de Rondônia é o governador Marcos Rocha.
Quando assumiu o primeiro governo em 2019, Rocha prometeu uma revolução na saúde do estado, mas nada fez. Na pandemia, recebeu milhões em recursos federais, licitações foram suspensas, diversas suspeitas de fraudes são investigadas até hoje e quase nada foi feito. Rondônia foi o estado que mais registrou mortes em todo o Brasil, se relacionarmos o número de vítimas com a totalidade da população do estado.
Passada a pandemia, a situação dos hospitais públicos pioraram. Todo o dinheiro gasto não resultou em melhorias. De Norte a Sul de Rondônia, a reclamação é a mesma: descaso com a saúde.
Além de estelionato eleitoral, quando se elegeu prometendo uma ação na saúde e não cumpriu, Marcos Rocha deve ser indiciado por prevaricação e improbidade administrativa. Também deve ser responsabilizado pelas centenas de mortes causadas pela falta de atendimento médico-hospitalar, que são de responsabilidade do estado, que não faz nada para resolver.
As condições subumanas a que são submetidos os pacientes que procuram o Pronto Socorro João Paulo II também merecem ser analisadas como uma causa de responsabilização do governador contra os direitos humanos e a dignidade do cidadão, mas nem o Ministério Público Federal (uma vez que são investidos recursos federais através do SUS) e nem o Ministério Público Estadual, a quem compete regular as ações do governo do estado, fazem nada. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) tem se insurgido nos últimos dias em fiscalizar, mas sem nenhuma efetividade.
A saúde de Rondônia está na UTI. O povo está morrendo por falta de atendimento e o governo do estado não cumpre o seu papel, mostrando total descaso com a população.