A autônoma Marilene Chagas de Souza, de 36 anos, achada morta enrolada em uma lona na madrugada do último domingo (30) em Rio Branco, estava sem dar notícias para a família há mais de sete meses. A vítima teve parte do corpo queimado e tinha um ferimento na cabeça.
O corpo dela foi encontrado na Rua Três Irmãos, no bairro Canaã, Segundo Distrito da capital acreana, parcialmente queimado.
Dois dias antes do crime, na noite de sexta-feira (28), Marilene apareceu de surpresa na casa de um dos filhos, que mora na região do Calafate, ficou alguns minutos, deu um beijo nele e na neta e sumiu novamente.
“Ela estava tipo se despedindo. Apareceu do nada. Ela sumia e, de repente, vinha aqui. Era o único lugar que ela andava por ser mais perto. Não demorou, conversou um pouco, deu um beijos neles e foi embora. Não disse para onde ia”, contou ao jornal uma das filhas da vítima, que pediu para não ter o nome divulgado.
Ainda segundo a filha, Marilene era dependente química e vivia em situação de rua desde que saiu da casa do filho, há mais de sete meses. Ela tinha seis filhos, de 10, 12, 14, 17, 19 e 22 anos.
As informações que a família tem até o momento, conforme a jovem, são as que aparecem nas redes sociais e na imprensa acreana. “As informações que temos são as que estão nas reportagens. Não temos detalhes. Ligaram para o meu irmão avisando que ela estava morta e ele foi para a delegacia com minha cunhada. Ela foi reconhecida pela tatuagem com o nome do meu pai que tinha no braço”, lamentou.
A jovem contou também que a mãe se relacionava com um homem há cerca de 10 anos, entre idas e vindas. “Ele nunca largou do pé dela, estava sempre próxima dela. O último endereço que sabemos dela foi aqui no meu irmão, onde esteve a última vez. Saiu daqui por conta mesmo, pegou uma bíblia e foi embora sem falar nada”, relembrou.
Fonte: G1 Acre