Sábado, Julho 6, 2024
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TCE-RO realiza fiscalizações surpresas em hospitais de Porto Velho

Inspeções identificam melhorias em algumas unidades, mas revelam problemas graves em outras

O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) realizou fiscalizações surpresas nos principais hospitais, pronto-atendimentos e unidades básicas de saúde de Porto Velho, administradas pelo Governo Estadual e Prefeitura da capital, durante a sexta-feira (14) e madrugada de sábado (15).

Após a intervenção do TCE e a resposta dos gestores públicos, houve melhorias notáveis na UPA da Zona Sul e na Policlínica Ana Adelaide. Durante a inspeção, todos os profissionais de saúde estavam presentes e os atendimentos estavam normalizados. A obra de reforma na Ana Adelaide foi vistoriada, revelando nova pintura, novos equipamentos e melhor iluminação. No entanto, ainda há necessidade de melhorias, como a reposição de medicamentos e produtos para exames.

No Pronto-Socorro João Paulo II e no Hospital de Base, persistem problemas críticos como superlotação, falta de profissionais e medicamentos, além de equipamentos danificados. No João Paulo II, pacientes foram encontrados em leitos improvisados nos corredores e foram detectados problemas na UTI, centro cirúrgico e sanitários. Houve também falhas no atendimento de profissionais em regime de sobreaviso e ineficiências administrativas e de TI.

A fiscalização no Hospital Infantil Cosme e Damião identificou superlotação e falta de leitos, com mais de 20 crianças sendo atendidas nos corredores e apenas dois médicos atendendo em todo o hospital. Problemas adicionais incluíram falhas na comunicação com pacientes, equipamento de raio-x precário e scanner improvisado, gerando imagens de baixa qualidade.

Para assegurar melhorias, o Governo Estadual se comprometeu a assinar um Termo de Ajustamento de Gestão (TAG), estabelecendo prazos para resolver os problemas identificados. As informações coletadas serão compiladas em um relatório técnico e encaminhadas aos gestores responsáveis. Caso não haja solução, poderão ser instaurados processos de responsabilização administrativa, com possíveis sanções, incluindo a reprovação das contas de gestão da Secretaria Estadual de Saúde e parecer prévio desfavorável às contas do governo estadual.

Fonte: Portal SGC

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