A investigação aponta que a namorada, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, teria dopado o empresário com medicamentos.
m episódio de premeditação e crueldade extrema deixou a sociedade perplexa e evidenciou a necessidade de profunda investigação sobre os motivos e circunstância do crime.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) prendeu uma mulher suspeita de envolvimento na morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 44 anos, encontrado morto em seu apartamento no Engenho Novo, zona norte do Rio de Janeiro. A mulher presa pela polícia foi identificada como Suyane Breschak, atua como cigana e é suspeita de ter ajudado Júlia Andrade Cathermol Pimenta, namorada da vítima, a cometer o homicídio e a se desfazer dos bens dele.
A investigação aponta que Júlia teria dopado o empresário com medicamentos. Ela segue foragida.
Segundo o delegado Marcos Buss, o crime foi premeditado e evidenciou extrema frieza. Júlia teria permanecido no apartamento da vítima por cerca de três a quatro dias após o assassinato, dormindo ao lado do cadáver, se alimentando e até se exercitando na academia do prédio. As câmeras de segurança registraram o casal pela última vez no dia 17 de maio, quando deixaram a piscina e entraram no elevador.
“Nos parece que ela já estava dopando ele há algum tempo, e em determinado momento resolveu ceifar a vida dele para poder colocar em prática o plano criminoso e atingir o objetivo que seria pegar os bens dele”, acrescentou o delegado, sobre o crime premeditado.
O corpo de Luiz Marcelo foi encontrado no dia 20 de maio após vizinhos sentirem um cheiro forte vindo do apartamento e acionarem a polícia. O laudo do Instituto Médico Legal indicou que a morte ocorreu de três a seis dias antes do corpo ser descoberto, mas a causa exata ainda é inconclusiva.
A cigana chamada foi presa em Cabo Frio (RJ) por suspeita de ajudar na venda de bens do empresário. Sua audiência de custódia está marcada para quinta-feira (30). A 25ª DP (Engenho Novo) continua investigando o caso.
Fonte: DOL